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Resenha do Brasileirão #3 - ATÉ ONDE O VASCO PODE CHEGAR?

Caros amigos de mesa de bar! Após um longo recesso, tô de volta! Perdoa o sumiço e não desiste de mim, por favor. O Brasileirão começou com tudo, e a terceira rodada do torneio me animou para vir até este espaço escrever um cadinho. O emocionante gol do Nenê no apagar das luzes do clássico carioca de sábado foi o incentivo para falar um pouco além do grande resultado. Quem diria que, após uma estreia tenebrosa, o torcedor cruz-maltino estaria feliz da vida? As duas vitórias consecutivas em São Januário, com apoio incondicional da torcida, trouxeram o ânimo de volta ao clube. Milton Mendes, o rei dos cursos da UEFA, parece ter encontrado um padrão para a equipe, com mínima organização defensiva e compactação das linhas. A pergunta que fica é: a té onde o Vasco pode chegar no Campeonato Brasileiro? Para quem viu o Gigante da Colina do início da temporada sob o comando de Cristóvão Borges, nota-se uma clara evolução, ainda que gradativa, do time. As eliminações na Copa do Brasil...
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O ÍDOLO

Jefferson: a personificação de um ídolo Segundo o dicionário, a palavra ÍDOLO significa "figura, estátua que representa uma divindade que se adora. Pessoa à qual se prodigam louvores excessivos ou que se ama apaixonadamente. Diz-se de certas figuras que desfrutam de grande popularidade". É bem verdade que ídolos não se fabricam em laboratórios. Muito menos são inventados sem alguma razão. O processo de construção de um ídolo é mais complexo do que o nome, por vezes banalizado, indica. Ser um espelho passa pelas atitudes desta pessoa, primordiais para que a idolatria se estabeleça. Jovens que estão em plena formação de caráter e personalidade passam a olhá-lo como referência. A pressão de transmitir bons exemplos em cada ação é outro fator que merece atenção. Com isso, normalmente o fã o enxerga como alguém inatingível, espécie de ser de outro planeta. Desmitificar tudo isso, sendo acessível e afável, também é uma das etapas importantes para trilhar o caminho de...

ESQUADRÕES (QUASE) CAMPEÕES - BOTAFOGO 2007

O Botafogo de 2007: Carrossel Alvinegro Olá, pessoal! Quem é vivo sempre aparece, não é mesmo? Tirando a poeira que habitava neste blog, cá estou para mostrar uma novidade bacana para vocês. O ESQUADRÕES (QUASE) CAMPEÕES trará sempre equipes marcantes que fizeram a alegria do torcedor, mas que, por detalhes, não conseguiram levantar uma taça sequer. Na estreia, um time que o torcedor alvinegro insiste em não esquecer. O Botafogo de 2007, treinado por Cuca, foi um caso de amor intenso. Naquele ano, o botafoguense sorriu, sofreu, pulou, chorou... enfim, pode experimentar diversos tipos de emoções, tanto as boas quanto as más. O elenco misturava jogadores conhecidos no cenário nacional com outros que ainda buscavam o seu lugar ao sol. Do auge ao declínio, iremos abordar os motivos que fizeram o Glorioso não lograr êxito numa temporada que tinha tudo para ser extremamente vitoriosa. Após um 2006 positivo - apesar do meio de tabela no Brasileirão, sagrou-se campeão carioca -, o Bot...

EXPECTATIVA X REALIDADE

Expectativa: Engenhão reabre na estreia do Botafogo no Campeonato Carioca 2015. Realidade: ????? Após um longo período de inatividade, eis que este projeto de blogueiro que vos escreve volta à ativa. Pra você, desavisado, o primeiro post de 2015 não será uma galeria de fotos de alguma jornalista global na praia, mas sim uma pequena análise do que anda acontecendo nos campos daqui, abordando o atual panorama do futebol brasileiro e as perspectivas para o ano que se inicia. Nesse período de pré temporada, recheado de amistosos caça niqueis e falácias de dirigentes, é mais fácil comentar sobre a forma da Fernanda Gentil do que discutir sobre a situação do esporte bretão em território nacional. Tá bom, confesso que é até mais interessante, de fato. No entanto, o Resenha e Firula tem o dever de fazer o seu leitor raciocinar um tiquinho que seja. E lá vamos nós. Com receitas minguadas devido ao caos financeiro instaurado, os clubes nacionais se movimentam no mercado de maneira ca...

PERSONAGENS DA BOLA: DODÔ

Dodô: o artilheiro dos gols bonitos Olá, galerinha! Mais um quadro especial para você que acompanha esse humilde blog. O destaque de hoje se chama Ricardo Lucas, vulgo DODÔ. Sim, o intitulado "artilheiro dos gols bonitos" terá sua carreira destrinchada pelo blogueiro que aqui escreve. Aliás, blogueiro este que é botafoguense e fã assumido de Dodô, um de seus ídolos no mundo do futebol. No entanto, o cara também teve ótimas passagens por grandes clubes brasileiros e asiáticos, assinando suas obras primas em diversos estádios e para diferentes torcidas. Dodô era um jogador clássico, de fino trato com a bola, elegante ao extremo. Dono de exuberante técnica, podia-se dizer que não gostava de fazer gol feio. Raros foram os momentos em que o habilidoso jogador precisou trombar com o zagueiro, utilizar a canela ou coisas do tipo. Dava gosto de vê-lo em campo, não importa pra quem você fosse torcer. Porém, o atacante sempre levou a alcunha de "sem sangue" nas equipe...

PERSONAGENS DA BOLA: ALEX

Alex Hoje é dia de estreia no blog. O quadro "Personagens da bola" trará sempre algum craque inesquecível dos campos de futebol mundo afora, como forma de lembrança e reverência. O cara que inaugura esse espaço se chama Alex de Souza, ou simplesmente ALEX. O ilustre meia, prestes a encerrar sua gloriosa jornada futebolística, está em evidência. Tenta ajudar um combalido Coritiba a se livrar da zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Disputou, neste fim de semana, o último clássico "Atletiba" de sua carreira, sagrando-se vitorioso pelo placar de 1 x 0. Idolatrado por muitas torcidas, sobram motivos para o enorme reconhecimento que o excepcional jogador recebe, constantemente, dos amantes do futebol arte, independente de razões clubísticas. O talentoso meia nasceu em Curitiba-PR, há 37 anos. Para muitos, um jogador diferenciado, de categoria acima da média. Para outros, sonolento, disperso. Decerto, um camisa 10 raríssimo, dono de uma técnica fora do com...

PRETO NO BRANCO

Maurício Assumpção: desastre em seu último ano de mandato no Botafogo. (Foto: Cleber Mendes/Lance Press) Terra arrasada. Caos. O Botafogo de Futebol e Regatas passa por uma das maiores crises de sua história mais que centenária. Do apelo do presidente Mauricio Assumpção à Presidenta Dilma Roussef até a faixa dos próprios jogadores expondo claramente os atrasos salariais, o clube carioca tornou-se refém de si mesmo. E tudo reflete dentro de campo. O clube da estrela solitária acaba de entrar na zona de rebaixamento, e por lá promete ficar. O esperançoso torcedor alvinegro vislumbrava ver o Glorioso alçar vôos maiores devido à participação na Libertadores, após 18 anos de ausência. Infelizmente, se vê num tremendo pesadelo, daqueles de acordar suando frio, na calada da noite. O momento pede atitude dos botafoguenses que tanto amam o tradicional clube da Zona Sul carioca. Essa história tem início ainda em 2013. O Botafogo, em vias de ser campeão carioca, viu seu estádio, o...