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GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA

 
David Luiz: "O cara" do Brasil. (Foto: Reuters)

Esqueça Cristiano Ronaldo, Messi, Neymar, Benzema e Cia. O grande personagem dessa Copa do Mundo, e do meu primeiro texto no blog, se chama David Luiz. O camisa 4 da Seleção Brasileira faz jus ao trecho do hino nacional que intitula esta postagem. David Luiz tem sido um verdadeiro GIGANTE dentro de campo, exercendo o papel de um verdadeiro líder na equipe canarinho, que é capitaneada, ou deveria ser, pelo seu parceiro de zaga, Thiago Silva. Fora das quatro linhas, o defensor já é um ídolo, graças ao seu jeito excêntrico, aliado a uma alta dose de carisma, que cativa os torcedores. 
      
A identificação existente com a camisa amarelinha é notória. O jogo de hoje, contra a Colômbia, pelas quartas de final, é um retrato fiel do que David Luiz representa na seleção atual. Por vezes, parece que ele se multiplica em campo. Na defesa, foi soberano. No ataque, decisivo. Toda vez que o defensor, dono de um chamativo cabelo cacheado, ganhava uma dividida, inflamava o estádio. Como consequência, inflamava, também, todo o time verde e amarelo. 

Numa cobrança de falta magistral, fez o gol que "colocou" o Brasil na semifinal, diante da Alemanha, na próxima terça feira. Após mais uma atuação impecável no torneio, David protagonizou um momento ímpar, talvez o mais bonito da competição até o momento. Ao ver o craque, e camisa 10, da seleção colombiana, James Rodrigues, aos prantos, em decorrência da derrota da Colômbia para o Brasil, o "Cabeleira" não hesitou: Pediu aplausos do estádio inteiro para o talentoso meia, além de proferir palavras de carinho e incentivo para James. Um exemplo de fair play e humildade do zagueiro brasileiro. 
      
Não à toa, o (polêmico) ranking dos melhores jogadores da Copa, até o presente momento, divulgado nesta semana pela FIFA, traz o zagueiro brasileiro na primeira colocação. Com a fatídica contusão de Neymar, que o tira do restante do mundial, David Luiz se torna "O CARA" da Seleção brasileira na reta final da competição. E não se espante se ele for decisivo novamente. O cara tem estrela. Há quem questione as altas cifras pagas pelo PSG para tirá-lo do Chelsea, algo em torno de 50 milhões de Libras, valor que o torna o defensor mais caro da história do futebol. O que não há como questionar é a sua qualidade acima da média, assim como sua personalidade diferenciada. É um daqueles jogadores que nasceram para deixar sua marca na história do esporte. Chega a ser difícil mensurar sua importância no cenário brasileiro atual. Contrariando a história bíblica, David é o gigante. Nós, brasileiros, temos sorte em tê-lo conosco.










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